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News release

Menos de metade dos Moçambicanos sentem-se “completamente livres” nas urnas, revela o inquérito do Afrobarometer

24 Oct 2023 Mozambique
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Comunicado de imprensa
Key findings
  • Menos de metade (44%) dos Moçambicanos dizem que se sentem "completamente livres" para escolher em quem votar sem se sentirem pressionados, enquanto outros 23% dizem que se sentem "um pouco livres." Mais residentes urbanos do que rurais (52% vs. 39%) dizem que se sentem "completamente livres" (Figura 1).
  • Quase dois terços (64%) dos cidadãos dizem ter votado nas últimas eleições nacionais em 2019, enquanto cerca de um terço dizem que não votou (23%), era demasiado jovem para votar (8%) ou não se lembra se votou (3%) (Figura 2).
  • A maioria (58%) dos Moçambicanos acreditam que as eleições de 2019 foram "completamente livres e justas" (35%) ou "livres e justas com pequenos problemas" (23%). Cerca de um em cada 10 (11%) descrevem-as como "não livres e justas" (Figura 3). o Os cidadãos das regiões do Norte (67%) e do Centro (63%) são mais susceptíveis de considerar as últimas eleições como amplamente livres e justas do que os seus homólogos do Sul (38%).
  • Cerca de um terço (34%) dos cidadãos dizem que temiam intimidação política e violência "um pouco" (22%) ou "muito" (12%) durante a última campanha eleitoral nacional em 2019 (Figura 4). o Os cidadãos das regiões do Norte (48%) e do Centro (32%) são mais susceptíveis de afirmar que receiam "um pouco" ou "muito" a intimidação política ou a violência do que os seus homólogos do Sul (16%).
  • Mais de seis em cada 10 cidadãos (63%) apoiam as eleições como a melhor forma de escolher os seus líderes, enquanto um terço (34%) dizem que devem ser adoptados outros métodos para escolher os líderes do país (Figura 5).
  • Dois terços (67%) dos Moçambicanos apoiam a concorrência multipartidária, incluindo maiorias de força variável nas regiões Norte (78%), Centro (59%) e Sul (65%) (Figura 6).

Menos de metade dos potenciais eleitores em Moçambique dizem sentir-se
“completamente livres” para escolher em quem votar sem se sentirem pressionados, segundo um inquérito recente do Afrobarometer.

A maioria dos cidadãos afirmam que as suas últimas eleições nacionais, em 2019, foram, de um modo geral, livres e justas, embora cerca de um terço dizem que receou intimidação política ou violência.

Os cidadãos das regiões do Norte e do Centro têm mais probabilidades de considerar as últimas eleições livres e justas do que os seus homólogos do Sul, mas também têm mais probabilidades de dizer que receavam ser vítimas de intimidação política ou de violência.

Os resultados do inquérito mostram que os Moçambicanos valorizam as eleições: A maioria dizem que eleições regulares, abertas e honestas são a melhor maneira de escolher os seus líderes, e as maiorias nas regiões Norte, Centro e Sul concordam que são necessários muitos partidos políticos para garantir que os eleitores têm escolhas reais sobre quem os governa.

Os Moçambicanos, cujos resultados das recentes eleições autárquicas ainda estão a ser contestados, realizarão as suas próximas eleições presidenciais em Outubro de 2024.