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News release

Afrobarometer começa os inquéritos da 10ª Ronda e pretende alargar a sua presença em cerca de 42 países até 2025

5 Jan 2024
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Comunicado de imprensa

Afrobarometer, principal organização de pesquisa de opinião pública em África, lançou a sua 10ª Ronda de inquéritos nacionais com recolha de dados na Costa do Marfim. Após a conclusão bem sucedida dos inquéritos da 9ª Ronda, em 39 países africanos, entre finais de 2021 e meados de 2023, a rede planeia alargar a sua presença em cerca de 42 países, em 2024 e 2025.

A nova ronda introduz um vasto leque de tópicos com destaques especiais que incluem a saúde sexual e reprodutiva, o custo de vida, a migração e o comércio transfronteiriço, o acesso à justiça, as questões de género e da juventude, que complementarão os principais tópicos do Afrobarometer sobre democracia, governação e bem-estar económico. 

“A 10ª Ronda de pesquisa de opinião pública do Afrobarometer afigura-se como mais um marco histórico na nossa jornada de 25 anos para dar voz aos cidadãos africanos no processo político,” disse o director de enquete do Afrobarometer, Boniface Dulani. “Na nossa 10ª Ronda de pesquisa de opinião pública, não só iremos adicionar novos tópicos, mas também continuaremos a explorar a adição de novos países à rede do Afrobarometer até ao dia em que os cidadãos de todos os 54 países africanos possam tomar consciência que as suas vozes são ouvidas nos processos de tomada de decisão.”

Afrobarometer é amplamente reconhecido por ter definido um “padrão de ouro” para a pesquisa de opinião pública em África. O seu processo de recolha de dados segue padrões metodológicos rigorosos, incluindo entrevistas presenciais com respondentes selecionados aleatoriamente. Os tamanhos das amostras de 1.200 a 2.400 respondentes, com idade igual ou superior a 18 anos, representando a demografia de cada país, atendem ou excedem os padrões globais na pesquisa de opinião pública. Afrobarometer trabalha em estreita colaboração com os institutos nacionais de estatística, e as amostras dos seus inquéritos baseiam-se em projeções populacionais, que têm como base os dados mais recentes do censo.

O compromisso fundamental consiste na garantia do equilíbrio de género, com uma seleção 50/50 de respondentes do sexo feminino e masculino. As conclusões também podem ser desagregadas por idade, localização rural/urbana, educação, situação económica e outras características demográficas, o que proporciona uma compreensão alargada e profunda das avaliações, experiências e expectativas dos africanos.

O CEO do Afrobarometer, Joseph Asunka, reiterou o compromisso da rede em amplificar as vozes dos cidadãos africanos e contribuir com informações valiosas para informar as questões políticas em todo o continente. 

“O Afrobarometer continua empenhado em ser a principal fonte de dados fiáveis ​​e abrangentes sobre a opinião e atitude públicas em África,” afirmou. “Ao embarcarmos na nossa 10ª Ronda de pesquisa de opinião pública, reafirmamos o nosso compromisso em capacitar os cidadãos e influenciar as questões políticas através de informações baseados em dados.”