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News release

Regionalização – prioridade na agenda política nacional?

13 Apr 2015 Cabo Verde
O desemprego tem sido sistematicamente considerado como o principal problema do país e atinge fortemente a camada jovem.

O desemprego tem sido sistematicamente considerado como o principal problema do país e atinge fortemente a camada jovem. De acordo com o novo inquérito da Afrobarometro, o desemprego continua sendo segundo os cabo-verdianos, o maior problema do país. Sendo um problema que arrasta consigo vários outros, nomeadamente, o aprofundamento da desigualdade social, a criminalidade e insegurança, etc, o seu combate implica um pacto de regime que permite a construção de soluções sustentáveis a curto, médio e longo prazo.

A criminalidade e a insegurança figuram também entre os mais graves problemas sociais que afligem a vida dos cidadãos sobretudo nos principais centros urbanos do país, razão pela qual os cidadãos colocam-no a par do desemprego, no rol dos principais problemas do país.

Questionados pela Afrobarometro se o governo tem resolvido bem ou mal esses problemas, os cabo-verdianos avaliam negativamente o desempenho do governo nessas matérias.

A realização de uma cimeira sobre a regionalização faz parte da agenda da reforma do Estado. Todavia, a sua “tematização” (ou centralidade) divide a opinião pública. Uma percentagem significativa de cabo-verdianos considera que a sua discussão e socialização carece de maior aprofundamento ou então não tem opinião formulada a esse respeito.

A retracção significativa da ajuda pública ao desenvolvimento obrigou a que o Estado adoptasse estratégias de contenção de despesas e de criação de novas receitas por via do aumento da carga fiscal aos cidadãos e às empresas.

Considerando que um provável aumento do “custo político” do funcionamento do Estado está no epicentro da recente contestação popular cuja dimensão e consequências são por ora imprevisíveis, torna-se pertinente escutar a opinião pública que considera existir um défice de diálogo dos políticos com os cidadãos.

De realçar ainda, que de acordo com a Afrosondagem/Afrobarometro que apenas 1 em cada 10 cabo-verdianos considera que os políticos – a nível nacional ou local – fazem sempre o melhor para ouvir aquilo que o povo tem para lhes dizer.

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