- Mais de dois terços (69%) dos Angolanos dizem que o governo está a ter um desempenho “razoavelmente mau” ou “muito mau” na melhoria dos serviços básicos de saúde. Entretanto, a percentagem dos que dizem que o governo está a fazer um bom trabalho nos cuidados de saúde aumentou 8 pontos percentuais em relação a 2022, de 21% para 29% (Figura 1).
- Entre os inquiridos que tiveram contacto com um estabelecimento público de saúde durante o ano anterior, a grande maioria afirma ter encontrado problemas como longo tempo de espera (87%), falta de medicamentos ou outros suprimentos (83%), ausência de médicos ou de outros técnicos de saúde (74%) e instalações em mau estado (71%) (Figura 2).
- Entre os inquiridos que referiram o longo tempo de espera como um obstáculo ao acesso a assistência médica e medicamentosa, mais de metade (56%) afirma que tal acontece “frequentemente” (Figura 3).
- Os residentes da Província de Luanda (94%) e os das zonas urbanos (90%) são particularmente mais propensos a declarar que se depararam com longo tempo de espera, tal como os cidadãos mais instruídos (93%), os mais velhos (89%) e os que vivem em situação de grande pobreza (89%) (Figura 4).
- Entre os inquiridos que referiram a falta de medicamentos ou de outros materiais como um obstáculo ao acesso a assistência médica ou medicamentosa, mais de metade (56%) afirma que tal acontece “frequentemente” (Figura 5).
- Os cidadãos que vivem em situação de pobreza extrema (89%) e os que não têm educação formal (87%) são, especialmente, mais propensos a referir a falta de medicamentos ou de outros produtos como um problema que enfrentaram no acesso a assistência médica e medicamentosa (Figura 6).
Mais de dois terços dos Angolanos avaliam mal o governo no que diz respeito à melhoria dos serviços básicos de saúde, segundo os dados do recente inquérito do Afrobarometer.
Entre os inquiridos que tiveram contacto com um hospital público ou centro de saúde no último ano, a maioria relata ter-se deparado com longo tempo de espera, falta de medicamentos ou outros suprimentos, ausência de médicos ou de outros técnicos de saúde e/ou instalações precárias.
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