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News release

Os Angolanos expressam opiniões mistas sobre os refugiados e os trabalhadores estrangeiros, bem como sobre o impacto económico dos imigrantes

15 Nov 2024 Angola
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Comunicado de imprensa
Key findings
  • Os Angolanos estão divididos quanto ao impacto dos migrantes na sua economia: Quatro em cada 10 (40%) dizem que os migrantes têm um impacto positivo na economia de Angola, enquanto uma proporção igual (40%) acredita que têm um impacto negativo (Figura 1). o Os cidadãos com formação universitária (52%) têm mais probabilidades do que os cidadãos com menos escolaridade (28%-40%) de considerar que os migrantes são bons para a economia do país.
  • Cerca de dois terços (65%) dos Angolanos dizem que “gostariam muito,” “gostariam” ou “não se importariam” se tivessem refugiados como vizinhos (Figura 2). o Uma maioria expressiva (71%) indica que ficaria feliz ou não se incomodaria se os seus vizinhos fossem imigrantes ou trabalhadores estrangeiros. o Os cidadãos em melhor situação económica e os titulares de diplomas universitários têm mais probabilidades de serem tolerantes em relação aos trabalhadores estrangeiros e aos refugiados do que os seus homólogos mais pobres e menos instruídos (Figura 3).
  • No entanto, mais de metade (56%) dos cidadãos pensam que Angola não deveria permitir a entrada de pessoas à procura de emprego no país, ou deveria permitir menos, enquanto cerca de dois terços (65%) pensam o mesmo em relação aos refugiados (Figura 4).

Uma forte maioria dos Angolanos expressa opiniões tolerantes em relação aos refugiados e  aos imigrantes ou trabalhadores estrangeiros, segundo um novo inquérito do Afrobarometer. 

Divulgada antes do Dia Internacional da Tolerância (16 de Novembro), a análise mostra  que os inquiridos mais ricos e os cidadãos com qualificações universitárias têm maior  probabilidade de serem tolerantes.  

Mas os Angolanos estão divididos quanto ao facto de a presença de trabalhadores  estrangeiros ter um impacto positivo ou negativo na sua economia. E a maioria dos  Angolanos está apreensiva quanto à entrada de candidatos ao emprego e