Afrobarometer tem o prazer de dar as boas-vindas ao Instituto Guineense de Pesquisa Aplicada para o Desenvolvimento (IGPAD) como o seu novo parceiro nacional na Guiné Bissau, assinalando um marco à medida que a rede de investigação pan-africana se prepara para conduzir a sua primeira investigação neste país da África Ocidental.
A inclusão promove a missão da Afrobarometer de amplificar as vozes dos cidadãos africanos na formulação de políticas e na governação, enquanto a rede trabalha para expandir a sua cobertura de países no atual ciclo de inquéritos da Ronda 10, lançado em janeiro de 2024. Além da Guiné-Bissau, a Ronda 10 marca também a entrada da Comores e do Chade na rede Afrobarometer.
Com a adesão da Guiné-Bissau, Afrobarometer reforça também a sua presença lusófona, que inclui Cabo Verde, Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
“É uma honra para nós fazer parte da rede Afrobarometer e estamos entusiasmados por contribuir para uma iniciativa tão importante,” afirmou Sueli Santy, diretora executiva do IGPAD. “Esta parceria marca um passo significativo para a Guiné-Bissau no sentido de garantir que as vozes dos cidadãos são ouvidas e refletidas nas discussões políticas.”
Em parceria com o CDD-Ghana, o principal parceiro da Afrobarometer para a África Ocidental anglófona e do Norte, está a ser realizado um workshop de integração de 28 de Abril a 2 de Maio de 2025, para ajudar a equipa do IGPAD a preparar-se para a recolha de dados em Junho de 2025.
“Como parceiro principal responsável pela supervisão das atividades da Afrobarometer na Guiné-Bissau, o CDD-Ghana está empenhado em apoiar o IGPAD para cumprir os elevados padrões de excelência em investigação da rede,” afirmou Henry Kwasi Prempeh, diretor executivo do CDD-Ghana. “Estamos entusiasmados por apoiar a entrada da Guiné-Bissau no Afrobarometer e por ajudar a garantir a entrega bem-sucedida de dados credíveis e centrados no cidadão.”
“Expandir para novos países como a Guiné-Bissau, Comores e Chade não se trata apenas de aumentar os números – trata-se de criar espaço para mais vozes africanas no discurso nacional e continental,, disse Boniface Dulani, diretor de investigação da Afrobarometer. “Com a introdução de novos módulos de investigação na Ronda 10 com foco na saúde e direitos sexuais e reprodutivos, saúde pública e acesso à justiça, Afrobarometer está a aprofundar o seu envolvimento com as questões que mais importam aos africanos.”