De acordo com os dados do primeiro inquérito do Afrobarometer em Angola, pouco menos de metade dos angolanos disse sentir-se livre de expressar as suas ideias.
Enquanto a maioria dos cidadãos revelou sentir-se de “alguma forma livre” para aderir um partido político e votar no candidato ou partido político da sua preferência, mais de metade afirmou que as pessoas precisam ser cautelosas quando falarem sobre política.
A Freedom House continua a considerar Angola como um país “não livre” no ranking sobre a liberdade no mundo em 2020. Embora reconheça a existência de maior abertura para o exercício das liberdades de imprensa e de associação para as organizações da sociedade civil, desde a chegada de João Lourenço ao poder em 2017, comparativamente aos 38 anos de poder de José Eduardo dos Santos, ainda persiste um ambiente de auto-censura.
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